
Ultimamente passei a me apegar nas coisas mais simples, olhar a lua e as estrelas, andar descalça na grama molhada, sentir as madrugadas solitárias, o silêncio da noite me deixa muito mais humana e desapegada.
Nesse tempo de análise interna, percebo que apesar das mudanças aparentes, existe as imperceptíveis, aquelas que só eu sei, que me faz sentir uma pessoa nova, muito longe da garotinha agarrada às pernas do pai com medo de ir a escola. Continuo falando alto, continuo brigando e implicando por qualquer besteira, porque essa é a minha essência, mas percebo que estou melhor, mais humana, mais madura.
Mesmo com toda evolução pessoal e maturidade adquirida não vejo como deixar de ser criança, nem desejo isso.
Quero e preciso continuar a ser simples, a rir da vida, e mesmo que a mulher que habita dentro de mim me coloque com os pés no chão, quero continuar a voar.
Eu só quero a paz interior.
"Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive."
(Caio)
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