terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que se leva da vida é a vida que se leva !

Ultimamente passei a me apegar nas coisas mais simples, olhar a lua e as estrelas, andar descalça na grama molhada, sentir as madrugadas solitárias, o silêncio da noite me deixa muito mais humana e desapegada.

Meus pensamentos sempre desconexos levam um certo tempo até entrar em sintonia, às vezes estou apreensiva demais para reconhecer o sincronismo da vida, como um quebra cabeça que vai se encaixando lentamente. Mas existe uma força bem maior que trabalha a nosso favor e me sinto agradecida por perceber isso.

Nesse tempo de análise interna, percebo que apesar das mudanças aparentes, existe as imperceptíveis, aquelas que só eu sei, que me faz sentir uma pessoa nova, muito longe da garotinha agarrada às pernas do pai com medo de ir a escola. Continuo falando alto, continuo brigando e implicando por qualquer besteira, porque essa é a minha essência, mas percebo que estou melhor, mais humana, mais madura.

Mesmo com toda evolução pessoal e maturidade adquirida não vejo como deixar de ser criança, nem desejo isso.

Quero e preciso continuar a ser simples, a rir da vida, e mesmo que a mulher que habita dentro de mim me coloque com os pés no chão, quero continuar a voar.

Eu só quero a paz interior.


"Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive."

(Caio)


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