Senti uma enorme vontade de falar sobre a "indiferença", enquanto não esgoto um assunto, não consigo virar a página.
Essa palavrinha ficou martelando na minha cabeça o final de semana inteiro, queria ser indiferente a essa tal "indiferença", mas não consigo, sou passional demais para engolir e ficar quieta, se não consigo falar com as palavras olhando olho no olho, de alguma maneira tenho que colocar prá fora ... se vai resolver ?? - não sei, talvez não, mas tenho que ser honesta comigo mesma e não engolir os "nãos" que a vida insisti em me mostrar.
Não sou completamente errada, algo tá mudando dentro mim .... !!!!
Achei um texto, e resolvi postar um trecho, acho que diz exatamente o que penso à respeito desse sentimento tão humilhante .... !
"(...) Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê ? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí.
Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência.
Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência.
Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.
A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
(Martha Medeiros)
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